segunda-feira, 15 de novembro de 2010

1984

Autor: George Orwell


Através desse livro pude perceber o quão autoritário e opressor eram os regimes totalitários. A história foi escrita em 1948, sob o olhar atento de George Orwell, que imaginou o futuro (1984). Winston Smith é o personagem principal, sob o qual toda a história rodeia. Ele não gosta do Grande Irmão, considerado o chefe, e muito menos de seu partido: Ingsoc. Existe o Ministério do Amor, da Verdade, entre outros em que trabalham as pessoas, cada uma com determinada função. Winston trabalhava no da Verdade e seu serviço era modificar as notícias ao longo do tempo de maneira que favorecesse o partido. A Polícia do Pensamento punia as pessoas acusadas de crimideia (crime realizado através de ideias contrárias ao governo) tornando-as impessoa, vaporizando-as. Assim, conseguimos enxergar o controle sobre o pensamento e as ações das pessoas, que mais se agravou com a instalação das teletelas, que vigiavam a vida de todos os membros internos e externos. Ao longo do tempo, Winston compra um bloco e um lápis para poder se expressar. Assim, onde morava, havia um local onde a teletela não alcançava e ele podia escrever tranquilamente. Na história, durante várias vezes existe os dois minutos de ódio, onde todos se reúnem para assistir às propostas do Grande Irmão e nessa hora, os que não concordam ficam com imensa raiva, o que leva à Polícia do Pensamento identificá-los rapidamente. Winston identificou-se com Júlia, uma mulher que também trabalhava no partido, porém, em outra sessão (ele separou de sua antiga mulher pelo fato dela seguir rigorosamente o que o partido exigia, principalmente em relação ao sexo). Nessa intensa paixão, Winston Smith e Júlia instalam-se em um sobrado, em cima do antiquário onde ele havia comprado seu diário. O’Brien trabalhava no partido interno e convidou o rapaz para conversar e conhecer o dicionário de novilíngua (nova língua utilizada por membros do partido). Conversaram e O’Brien mandou um de seus homens entregarem um livro à Winston, o qual era sobre a Fraternidade, instituição que todos acreditavam conhecer, comanda por Emanuel Goldstein, o qual também era contrário aos ideais do partido. Durante toda a trama, o personagem principal fica num dilema: ir contra ou não ao Ingsoc? Desafiar ou não o Grande Irmão?

Por fim, Winston e Júlia são presos no cubículo em cima do antiquário (o esconderijo), quando a voz de O’Brien surge da teletela. Na cadeia todos têm que passar pelo quarto 101. Neste quarto, os indivíduos sofrem seus piores pesadelos, tormentos e no caso de Winton era o pavor de ratos. Lá, o homem passou por três estágios de adaptação: aprender, entender e aceitar.Ou seja, submeter-se totalmente ao partido. Smith fez isso e por fim terminou morto com um tiro na nuca, conforme havia previsto: dedicou-se tanto ao partido, que morreu por ele.

O contexto é muito interessante e nos faz refletir como a mídia, a propaganda e diversos outros meios nos fazem reféns. É uma obra completa, sem defeitos e que nos leva à uma profunda reflexão sobre a que pé estamos deixando chegar o país, as relações humanas, a sede de poder, domínio e vingança. Gostei muito da leitura e recomendo a todos.


Matheus da Silva Souza n°: 23 2°A

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