sexta-feira, 23 de abril de 2010

Começou o segundo bimestre!

Pessoal, acabaram as postagens para o primeiro bimestre de 2010. Parabéns aos que participaram!

Confiram desde já a indicação de leituras para o 2.º bimestre:
- 1.º ano: qualquer obra de Rubem Fonseca;
- 2.º ano: qualquer obra poética de Carlos Drummond de Andrade.

Rubem Fonseca é um escritor de romances de caráter policial: os piores crimes você irá encontrar nas suas páginas tensas. Sugestões de livros de que gostei são Agosto e Bufo & Spallanzani. Vejam o promo de um seus romances: O seminarista.



Já Carlos Drummond de Andrade é o maior poeta brasileiro, um mago das palavras. Ninguém como ele é capaz de explorar as "mil faces secretas sob a face neutra" da palavra. Há uma coletânea de poemas que ele mesmo organizou chamada Antologia poética. Vamos ler e comentar os poemas de Drummond!

Vejam só esse trecho de entrevista que ele concedeu à repórter Leda Nagle, então na Rede Globo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ensaio sobre a cegueira - José Saramago

O livro conta a história de uma epidemia de cegueira branca, sem explicação que toma conta da cidade. Começa com um motorista no sinal e depois vai passando para cada um que ele encontra no seu caminho, o ladrão, o médico, o rapaizinho estrabico, e a prostituta e por aí vai.. Então o governo resolve fazer uma quarenta e todos os contaminados iriam para lá!
Mas ocorre um caso estranho, onde a mulher do médico ao ver seu marido sendo levado finge estar cega para poder ir também e assim acontece uma série de coisas horriveis, e muito nojentas, pessoas trocadas por comidas e etc..
No final todos desde o primeiro cego volta a ver e o resto simultaneamente.

Eu particulamente AMEI o livro, apesar de ser muito triste, o que mais me deixa triste é ver a ingratidão do médico ao trair sua mulher que tanto fez para estar ao seu lado.Recomendo para todos!

Resenha do livro O opositor de Luis Fernando Veríssimo

O livro o opositor é narrado de forma inteligente e humorística, na qual fez com que Luis Fernando Veríssimo um dos mais importantes autores do Brasil.
Neste livro Veríssimo conta a historia de um jovem repórter que vai a Manaus fazer um trabalho. Ao entrar num bar para matar a sede, o jovem não sabia que estava prestes a ter uma longa semana estranha e inesquecível.
Neste momento entrou no bar um grande homem que se apresentou como Polaco e como um questionador incomodo lhe fez varias perguntas questionando-as, daí que veio com uma historinha de que existem 21 maneiras de se matar alguém com as mãos, que sabia todas.
Após muita conversa Polaco disse ao jovem que as historias extraordinárias só são admissíveis como ficção, não como fato. Só como historias contadas por bêbados em bares, mas jamais como fato, e que a verdade é perigosa.
Naquele momento Polaco estava feliz, pois tinha achado um ouvinte atento. Daí então que começou a contar que ele fazia parte de um grande grupo secreto e que seu papel era de apagador, ou melhor, um opositor, ou seja, apagava as pessoas que estavam a sua frente lhe atrapalhando e que não estava de acordo com as propostas de seu grupo.
Começou a contar de uma de suas missões de que tinha de matar um cientista que havia soltado uma grande doença no Congo.
Durante toda a semana o jovem repórter ia ao bar ouvir as historias de Polaco, até que no final de uma semana acabou descobrindo que Polaco havia matado o cientista e o pai de sua amada, Serena, e que suas historias eram verdadeiras.
Este livro nos leva a refletir que as pessoas mais importantes do são justamente as de que a gente não ouve falar. São elas que fazem as coisas acontecerem.

O Conto da Ilha Desconhecida

Autor: José Saramago

Um homem vai bater a porta do palácio do rei, a porta das petiçoes, que o rei nunca atendia pessoalmente e so mandava seus empregados abri-la, pois ficava na porta dos obséquios, porém o homem nao desistiu e ficou deitado la na porta por tres dias, o rei indignado foi ver o que o homem queria. Ao chegar na porta o homem o pediu um barco e o rei pergunta o que voce vai fazer com esse barco, o homem fala que vai procurar uma ilha desconhecida, o rei com ironia fala que já não existem mais ilhas desconhecidas, mas o rapaz insiste e com ajuda do povo de fora conseguiu que o rei lhe desse o barco, mas sem tripulação. Enquanto ele foi no porto pegar o barco, la no palácio a mulher da limpeza que tinha visto o que acontecera, cansada de sua vida saiu pela porta das decisões e foi ao encontro do homem.

Se encontraram la no porto, e a mulher com toda sua experiencia ja arrumava o barco enquanto ele saiu pra buscar novos tripulantes. Voltando mais tarde sem ninguem para seguir a viagem, decidiram que so ele e ela ja bastava, depois disso cansados foram dormir um em cada canto do barco. Durante a noiste o homem começa a ter vários sonhos, o homem percebeu que ela era bonita e ela que ele so tinha olhos para a ilha. Quando acordaram um estava abraçado ao outro.

O livro e ótimo pois além de estar misturado com a realidade, nos faz pensar e refletir no nosso "eu próprio" que ele achou dentro da mulher da limpeza ao invez da ilha que procurava. Tomarmos decisoes e seguilas buscando sempre o seu "eu", mesmos com barreiras e pessoas na frente.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

As Intermitências da Morte - José Saramago

Este livro apresenta uma história fictícia, com fatos que fogem da nossa realidade.

O autor inicia sua narrativa com a seguinte frase: "No dia seguinte ninguém morreu". José Saramago faz da morte uma personagem, a qual é referida como Morte. Esta tem o trabalho de cortar os laços de uma pessoa com o mundo físico, na hora de sua morte.

No início de um novo ano, a Morte resolve "tirar férias" de um certo país. Neste ano, as pessoas dessa nação param de morrer, passando a ser imortais. No início, elas consideram este fato como algo bom, mas depois passam a ver o quanto é doloroso viver eternamente, já que os males também passam a ser eternos. Então descobrem uma solução para o tédio: as que deveriam estar mortas, ao cruzar a fronteira do país, morreriam. Porém sempre havia empecilhos que impediam as pessoas de cruzarem tal fronteira.

Após algum tempo, a Morte volta à ativa, mas resolve enviar cartas para as pessoas que iriam morrer. Essas cartas eram enviadas com certo prazo de antecedência à morte de cada um.

No desfecho do livro, uma das cartas era retornada toda vez que a Morte a enviava. Para investigar o caso, ela se transforma numa mulher, que se aproxima da pessoa que deveria receber a carta (um violancelista), com a missão de entregar a carta. Por fim, ela faz amor com a vítima, e resolve acabar com a tal carta.
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É reparável a observação crítica ao cotidiano das pessoas exercida pelo autor. José Saramago é um escritor original tanto nas suas ideias criativas, quanto na forma textual (pontuação fora do padrão), o que é apreciável e revolucionário: dá a entender que tem o objetivo de facilitar a imaginação do leitor ao ler o livro, como se fosse um filme. Admirei muito também a criatividade que ele teve ao inventar a história. Acredito eu que não é qualquer um que transforma a morte em uma personagem, e a partir daí cria um enredo tão fascinante.

Observação: Ao não conseguir utilizar espaços para criar os parágrafos, resolvi pular linhas para facilitar a leitura do público.

Allisson Andrade Franco – Nº 01 – 2º A

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As Intermitências da morte

O livro relata a história de um país onde a morte fez greve e declarou que ninguém mais morreria, ela não levaria ninguém mais para o universo das minhocas. A principio, a população comemorou e passou a gostar da idéia, todos seriam imortais, e teriam a vida inteira para curtir eternamente. Mas depois muitos problemas foram aparecendo, muitos negócios como funerárias iriam falir e os enfermos, nas piores situações não morriam e não paravam de sofrer, ou seja, a morte estava em greve porém o tempo não, o ritmo de envelhecimento e degradação das pessoas era mantido.
As pessoas em piores situações tentavam ir para outros países, mas as fronteiras vizinhas já estavam declarando guerra a tal, pois não aceitavam mais tal atitude.
Depois de algum tempo, a morte resolveu voltar a seu trabalho, mas desta vez com novas regras: todos aqueles que iriam morrer recebiam dias antes uma carta escrita em letras minúsculas avisando que já estava na sua hora, até que num certo momento, uma de suas cartas voltava toda vez que enviada. Talvez para que elas possam então, tomar as providencias necessárias.
Então a Morte resolve se “vestir” de mulher, e começa a se aproximar da pessoa que deveria receber esta carta, com a missão de fazê-lo receber. Ao completar sua observação à vida deste violancelo, entrega seu corpo a ele numa certa noite, e dá um fim na carta.
O livro é excelente, gostei muito do modo com que ele escreve, ditando suas próprias regras de pontuação e escrita, sou seguidor de Saramago a partir de agora, não vai valer mais tirar ponto de erro de português das minhas provas. :D

Pedro Feris - nº30 - 2ºA

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O conto da ilha desconhecida - José Saramago

O livro ' O conto da ilha desconhecia ' conta a história de um homem que foi até o rei como todas as pessoas iam pedir as coisas, ele não disse o que queria para os empregados do Rei, esperou três dias e o Rei veio falar com ele, e ele pediu um barco, o Rei ficou meio espantado com o pedido, mas de tanto as pessoas que esperavam na fila falar para ele dar, ele deu. E o homem justificou seu pedido falando que ia a procura da ilha desconhecida, o rei achou que ele era um cara louco, ninguém acreditou na justificava do homem, porque as ilhas desconhecidas não existem mais nos mapas, O homem foi até o porto pegar o seu barco, a mulher da limpeza do palácio passou pela porta das decisões e o acompanhou falou que queria ir junto para tal ilha desconhecida e poderia tomar conta da limpeza do barco, O homem precisaria de mais pessoas para ajudá-lo achar a ilha, então ficou meio desanimado, mas a mulher da limpeza com toda sua coragem e determinação falou para ele não desanimar. A noite chegou e eles foram dormir um para cada lado do barco. O homem sonhou, mas um sonho tão real sonhou com sua procura a ilha desconhecida que tinha mais pessoas junto a ele, e mais detalhes acharam uma primeira ilha e os marinheiros resolveram descer por não acreditar na tal ilha desconhecida, e ele acordou abraçado da mulher da limpeza.

Eu adorei o livro, pois o sonho que o homem tem nos passa uma idéia de realidade, de que aquilo esta mesmo acontecendo, e também a tal ilha desconhecida procurada era uma procura pela sua própria pessoa, um próprio "EU" e viu na mulher da limpeza uma mulher bela, eu gostei muito achei interessante de se ler, em uma procura se acha outra =)

Ensaio sobre a cegueira - José Saramago

O livro conta a história de uma epidemia que começou com um homem que sem mais nem menos, quando este se encontrava parado no transito assim como todas as outras pessoas se viu cego e não sabia o que fazer.
Ele encontra um rapaz e pede pra que ele o leve até a sua casa, mas o mal carater se aproveita da situação e furta o seu carro, mas o que ele não esperava é que passado algum tempo ele tambem pegaria a cegueira.
Essa cegueira não era uma cegueira comum. Ela era branca, assim como é descrita por Saramago.
Todos que tem um certo tipo de contato com os dois atingidos pegam a cegueira também sendo a unica imune a mulher do médico que atende o primeiro rapaz e fica sendo o terceiro a pegar a cegueira.
Com todos cegos, o governo se ve obrigado a tomar uma decisão ja que a humanidade tava sendo extinta pela cegueira. Poucos eram os que enchergavam.
Os cegos foram levados para um certo tipo de isolamento e a mulher do médico se passa como cega para ajudar seu marido e presenciar tudo que acontecia la dentro.
Ela como a unica que enchergava ficou sendo a diferente e a cegueira passou a ser uma regra.
Depois de tudo o que acontece, todos voltam a enchergar e a mulher se ve cega para uma sociedade que não ve nada o que acontece ao redor, ficando cegos para os problemas sociais e seus derivados.
José Saramago passa emoção e detalhes retratando as injustiças de todo o mundo sem dizer nomes de cidades e pessoas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Levantando do chão - José Saramago

O romance é narrado, por um personagem que acompanha todo o desenrolar da historia, Saramago, narra a dura vida da família Mau-tempo que vive do campo.
Domingos Mau-Tempo, o pai, é um sapateiro que possui o vicio da bebida e passa as noites nas ruas e sua mulher tem que sair e o procurar, o pior de tudo é que Domingos maltratava sua mulher e seus filhos e quando ele enjoava da cidade que estava ele pegava as suas coisas e da sua familia e saia em busca de outra cidade para morar.
No decorrer da historia Domingos acaba se matando e deixando sua mulher e seus filhos sem recursos, obrigando assim seu filho mais velho , na epoca com 7 anos , a ir trabalhar no campo.
Saramago consegue narrar perfeitamente todo um contexto dos Latifundios do país, mas a linguagem que ele usa é um pouco mais dificil e ele nao usa pontuação o que dificulta mais ainda a leitura.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O Conto da Ilha Desconhecida

Autor: José Saramago

Editora: Companhia das Letras

Resumo

Num certo lugar, havia um palácio onde habitava um Rei. Era um local que recebia muitas pessoas que queriam fazer pedidos a ele. Havia várias portas e uma delas era a da petição. O Rei ficava na porta dos obséquios, onde súditos iam para o auxiliar, para fazer por ele diversos trabalhos.

Na porta da petição o Rei nunca ia para atender pessoalmente os requisitos e sim, mandava primeiro-secretário, segundo-secretário, mordomo, a mulher da limpeza, enfim, todos apareciam por lá, menos ele.

Certo dia, um homem bateu à porta e foi atendido pela mulher da limpeza e falou que precisava muito falar com o Rei. A mulher logo foi chamar, porém, ele se recusou de ir lá. O homem ficou esperando durante três dias, deitado em frente à porta do palácio, até que o Rei apareceu e perguntou o que ele queria e este respondeu que queria um barco.A autoridade não entendeu o por quê desse pedido e indagou o homem várias vezes, na procura de uma resposta. O homem respondeu que precisava ir em busca da ilha desconhecida, uma ilha que nenhum geólogo conhecia, uma ilha que não estava no mapa. Imediatamente, o Rei retrucou que não havia nenhuma ilha, mas, o homem afirmava que existia e que precisava muito do barco. Depois de muita insistência, o Rei cedeu e deu um barco ao homem. Mandou ele ir até o porto e o barco dele estaria lá, o único problema é que os tripulantes o Rei não poderia ceder junto ao barco. A mulher da limpeza resolveu engajar nessa aventura junto ao homem, alegando estar cansada da monotonia de sua vida, estava exausta de limpar o palácio e receber pessoas fazendo pedido todos os dias. Sendo assim, saiu pela porta das decisões, o que era difícil de se ver, pois sabia o que queria e estava decidida disso. Então, junto ao homem, foi buscar o barco, ou melhor, a caravela dele.A embarcação estava meio acabada e precisou de um conserto, o que não faltou, pois eles estavam dispostos a seguir em frente à procura da ilha desconhecida.

O homem falou que precisavam de tripulantes, senão não seria possível viajar, mas a mulher da limpeza, com toda a sua garra e força, disse que não importava os tripulantes e só os dois fariam a viagem.Depois de certa resistência, o homem cedeu e somente os dois partiram à procura da ilha.

Cansados, resolveram dormir um pouco, se despediram e cada um foi para um lado. O homem percebeu que a mulher era bonita e ela percebeu que ele só tinha olhos para a ilha desconhecida.

Durante a noite, o homem tem vários sonhos estranhos (animais que habitavam o barco, a mulher que fugira, etc.) e acorda abraçado na mulher da limpeza.

Os dois se levantam e ao sol do meio dia pintam na proa do barco o nome que estava faltando dar à caravela: A Ilha Desconhecida.

Através desse conto podemos perceber que os personagens estavam à procura de si próprios. A ilha desconhecida se fez no barco já que o que realmente eles precisavam encontrar eram eles mesmos e não um pedaço de terra que está no mar. Precisavam administrar seus sentimentos, suas verdades, seus pensamentos e valores de vida.

Somente a mulher da limpeza aceitou fazer parte da tripulação, mostrando a força da mulher no sentido do auto conhecimento do homem. O livro mostra também que a interação do EU com os semelhantes, com ou outros é um processo importante na valorização do ser humano, para nos conhecermos melhor.

A obra de Saramago critica a cegueira da modernidade em que não conseguimos enxergar nos outros nós mesmos e precisamos sair à procura de algo desconhecido para tentar nos encontrar.

Para encararmos algo que é novo, nós, seres humanos, temos que ter ousadia e encarar o desconhecido que várias vezes somos nós próprios.

A vida é como o palácio: temos as petições( pedidos, cobranças); temos os obséquios( os favores que fazem pela gente e que retribuímos fazendo também); as decisões que temos que tomar sempre.Enfim, José Saramago faz uma releitura da vida, misturando realidade com ficção (a ilha desconhecida).

Série: 2° “A”