quarta-feira, 21 de abril de 2010

As Intermitências da morte

O livro relata a história de um país onde a morte fez greve e declarou que ninguém mais morreria, ela não levaria ninguém mais para o universo das minhocas. A principio, a população comemorou e passou a gostar da idéia, todos seriam imortais, e teriam a vida inteira para curtir eternamente. Mas depois muitos problemas foram aparecendo, muitos negócios como funerárias iriam falir e os enfermos, nas piores situações não morriam e não paravam de sofrer, ou seja, a morte estava em greve porém o tempo não, o ritmo de envelhecimento e degradação das pessoas era mantido.
As pessoas em piores situações tentavam ir para outros países, mas as fronteiras vizinhas já estavam declarando guerra a tal, pois não aceitavam mais tal atitude.
Depois de algum tempo, a morte resolveu voltar a seu trabalho, mas desta vez com novas regras: todos aqueles que iriam morrer recebiam dias antes uma carta escrita em letras minúsculas avisando que já estava na sua hora, até que num certo momento, uma de suas cartas voltava toda vez que enviada. Talvez para que elas possam então, tomar as providencias necessárias.
Então a Morte resolve se “vestir” de mulher, e começa a se aproximar da pessoa que deveria receber esta carta, com a missão de fazê-lo receber. Ao completar sua observação à vida deste violancelo, entrega seu corpo a ele numa certa noite, e dá um fim na carta.
O livro é excelente, gostei muito do modo com que ele escreve, ditando suas próprias regras de pontuação e escrita, sou seguidor de Saramago a partir de agora, não vai valer mais tirar ponto de erro de português das minhas provas. :D

Pedro Feris - nº30 - 2ºA

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