quarta-feira, 21 de abril de 2010

As Intermitências da Morte - José Saramago

Este livro apresenta uma história fictícia, com fatos que fogem da nossa realidade.

O autor inicia sua narrativa com a seguinte frase: "No dia seguinte ninguém morreu". José Saramago faz da morte uma personagem, a qual é referida como Morte. Esta tem o trabalho de cortar os laços de uma pessoa com o mundo físico, na hora de sua morte.

No início de um novo ano, a Morte resolve "tirar férias" de um certo país. Neste ano, as pessoas dessa nação param de morrer, passando a ser imortais. No início, elas consideram este fato como algo bom, mas depois passam a ver o quanto é doloroso viver eternamente, já que os males também passam a ser eternos. Então descobrem uma solução para o tédio: as que deveriam estar mortas, ao cruzar a fronteira do país, morreriam. Porém sempre havia empecilhos que impediam as pessoas de cruzarem tal fronteira.

Após algum tempo, a Morte volta à ativa, mas resolve enviar cartas para as pessoas que iriam morrer. Essas cartas eram enviadas com certo prazo de antecedência à morte de cada um.

No desfecho do livro, uma das cartas era retornada toda vez que a Morte a enviava. Para investigar o caso, ela se transforma numa mulher, que se aproxima da pessoa que deveria receber a carta (um violancelista), com a missão de entregar a carta. Por fim, ela faz amor com a vítima, e resolve acabar com a tal carta.
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É reparável a observação crítica ao cotidiano das pessoas exercida pelo autor. José Saramago é um escritor original tanto nas suas ideias criativas, quanto na forma textual (pontuação fora do padrão), o que é apreciável e revolucionário: dá a entender que tem o objetivo de facilitar a imaginação do leitor ao ler o livro, como se fosse um filme. Admirei muito também a criatividade que ele teve ao inventar a história. Acredito eu que não é qualquer um que transforma a morte em uma personagem, e a partir daí cria um enredo tão fascinante.

Observação: Ao não conseguir utilizar espaços para criar os parágrafos, resolvi pular linhas para facilitar a leitura do público.

Allisson Andrade Franco – Nº 01 – 2º A

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