domingo, 12 de dezembro de 2010

Felicidade Clandestina

De: Daniela Brusamolin Kallas
Para: Prof. Giovanni Marques Santos

Título do Livro: Felicidade Clandestina
Autora: Clarice Lispector

Sabendo que um conto é uma narrativa ficcional menor que um romance, com poucos personagens e em torno de um conflito único, muito agradável de ser lida, não foi difícil escolher 3 contos deste livro, que reúne um total de 25.

Meus contos preferidos foram:
Felicidade Clandestina
Clarice Lispector recorda nesse conto um fato de sua infância em Recife.
Ela era amante dos livros. Os livros eram seu maior objeto de desejo. Sua “amiga” se sentia poderosa porque o pai era dono de uma livraria e então manipulava Clarice com sua crueldade para emprestar livros. Fazia a menina se humilhar e voltar várias vezes em busca do livro prometido. Até o dia em que a mãe da menina maldosa interveio e a fez emprestar o livro.
A palavra clandestina foi usada para descrever o sentimento de felicidade que a menina sentia cada vez que encontrava o livro e lia um trecho. Ela curtiu o livro pouco a pouco para se sentir feliz por muitas vezes.


Restos de Carnaval
Nesse conto Clarice Lispector recorda outro acontecimento de sua infância passada nas praças e ruas de Recife durante um carnaval. Sabemos da importância dessa festa popular em Recife. Nesse carnaval, em especial, sua mãe fica doente . Um sentimento de tristeza e luto pessoal contrasta com a alegria da festa do carnaval. Haviam planos de fantasia e muita expectativa. A menina não pôde participar porque havia tristeza em casa.

O grande passeio
Nesse conto a autora descreve uma pobre mulher chamada Mocinha, moradora de rua que havia perdido o que a vida lhe dera: um filho, Rafael; uma filha Maria Rosa e o marido. Todos morreram em situação trágica. Clarice Lispector usa palavras simples para descrever como é triste para uma pessoa não ter moradia, nem família que a acolha. Ninguém quis ficar com a senhora, nem por consideração, nem por relação familiar.

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